quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Adorei

Genteee, Boa tarde :)
Hoje li uma cronica óootima sobre maes solteiras.
Bem, ja vou avisando que, simmm, estou casada.
Sabem como é ne, nao da pra ficar aqui dando bobeira, só pq falo de um assunto que merece ser comentado, não é pq estou passando por ele.
Se algum dia eu passar por isso, passarei de cabeça erguida.

Como diz a Beth Valentim:


"Quero vencer os medos e tirar a capa dos feitores que pesa há anos em meus ombros. As desavenças causadas pelas feridas internas do corpo e de uma vez por todas, ficar apaixonada por mim.
Vou me olhar no espelho e adorar a imagem que vejo. Deixar os olhos flutuarem pelos ares e poder descansar meu rumo. Sair do ventre do destino tosco e aproveitar a vida com sabedoria. Esta, sim, é a melhor aliada que se pode ter.
Fui mulher perturbada, ansiosa demais e deflagradora de situações que me faziam sofrer. Agora, não, sou a mulher que vence, a que suporta, que pula muros, que viola códigos morais incessantemente castradores."

Como eu ia falando, continuo casada e amando meu marido, se um dia nao der certo, com certeza nao sera por falta de tentativas (msm q minhas).
Ate agora Deus tem olhado por mim, e me deixado ter uma familia linda pra Júlia. Alias, que estara cmg em pelo menos mais 5 semanas, depois eu falo disso, dos preparativos e etc...

Leiam maes solteiras e nao solteiras..

Pelo "pacote completo", mulher e filhos

"Antigamente quando eu me excedia/ Ou fazia alguma coisa errada/Naturalmente minha mãe dizia:/ "Ele é uma criança, não entende nada"...
Deixo o Tremendão ai na trilha sonora da crônica e, pelos poderes de Grayskull, vamos em frente.
Porque as mulheres com filhos são especiais, especialíssimas, como sempre sublinho nestes papiros mudernus.
Porque tem homem que morre de medo do que se costuma chamar por ai de “pacote completo”, quando a deusa vem com os seus meninos à tiracolo, canguruzinha marlinda.
Se bem que conheço amigas que temem mais do que nós hombres. Diante do menor barulho dos diabinhos fazem cara de Herodes.
Eu faço é cara de marido.
E tenho inveja porque não são meus. E tenho inveja porque não pude influenciá-los, ainda, nem na escolha do time.
Tudo bem, já saquei muito da cachola aquela lengalenga tipo Brás Cubas: não quero deixar na terra o legado da minha miséria etc etc.
Balela. Bora fazer menino, minha musa, e confundir de vez criador e criatura.
As mulheres com filhos são o que há de mais tentador nesse lero-lero vida noves fora zero.
Incríveis, magníficas, únicas. No papo e na cama.
Agora rio aqui sozinho lembrando da noite em que fui pela primeira vez para a casa de uma ex-ex-ex.
Saía desesperado do quarto em busca de um copo d´água. O amigo que bebe sabe o que é um homem cego, que não achou os óculos na cabeceira, saindo por uma arquitetura desconhecida, na madruga, em busca de um refrigério para a ressaca.
Depois de alguns tropicões, seguindo uma fresta de luz, ainda sem fazer ideia onde estava a geladeira... eis que um endiabrado menino, senhoras e senhores, portando uma daquelas armas iluminadas que me levou direto para um conto de ficção científica.
Aquela tocha de fogo aumentou ainda mais a minha sede e desespero. Não se nega um copo d´água a um ressacado, apelei ao rapazinho.
Sorriso sádico, o menino, armado com uma daquelas miseráveis eespadas de He-Man, não cedeu ao meu apelo. Quem manda mexer com a sua linda Jocasta.
O ciúme e a sede de aventura o faziam me espetar e dar pulinhos ridículos e cegos.
Quando fui tomar o mísero copo d´água, o dia já havia dado as caras.
Depois do duelo, e muitos passeios a três, de mãos dadas, nos tornamos grandes amigos.
Escrito por Xico Sá às 15h45

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